Tricoteira
Alane
Negra, 37 anos, natural de Salvador, chegou em Valéria há 10 anos e atualmente mora na região da Parmalat
“Tudo que eu gosto, tudo que dá certo, eu incentivo outras também a fazer”
“Saída de maternidade” é símbolo de vida nova, de nascimento… E essa foi a primeira peça de Alane em seu novo “projeto 2020”. Vinda de uma família de mulheres do século XXII, visionárias, com bisavó costurando a mão, avó, mãe, tias e irmã, todas com dons voltados ao artesanato, não foi diferente com ela. Começou pelo fuxico, crochê, depois tomou coragem e comprou linha e agulha. Pensou, pensou, assistiu vídeos e fez a primeira peça de tricô a mão. Deu presente, praticou bastante e após encorajada por uma amiga, deslanchou e começou atender pedidos.
Percebendo que suas mãos não eram suficientes
para a produção, buscou informação e adquiriu máquinas usadas e, novamente ciente de sua capacidade aprendeu, a utilizá-las apenas ela, os manuais e uma ajudinha do digital.
Essa é Alana, harmoniosa, feliz com suas conquistas, não quer o conhecimento somente para si. Ela entende que as mulheres podem conciliar o artesanato com outros trabalhos, pode desenvolver como sua única fonte de renda ou exclusivamente como forma de desestressar. “Tudo que eu gosto, tudo que dá certo, eu incentivo outras também a fazer”, Alana nos deixa esse importante recado.
Alane fala de sua relação com artesanato.
FONTE: Arquivo Artesãs de Valéria
Alane fala de sua relação com artesanato.
FONTE: Arquivo Artesãs de Valéria