top of page

Crocheteira

Edna

Natural de Sapeaçu, tem 58 anos, chegou em Valéria há 20 anos e atualmente mora na Rua Nilton Santana Rita (Penacho).

E essa foi a primeira peça de Alane em seu novo “projeto 2020”. Vinda de uma família de mulheres do século XXII, visionárias, com bisavó costurando a mão, avó, mãe, tias e irmã, todas com dons voltados ao artesanato, não foi diferente com ela. Começou pelo fuxico, crochê, depois tomou coragem e comprou linha e agulha. Pensou, pensou, assistiu vídeos  e fez

a primeira peça de tricô a mão. Deu presente, praticou bastante e após encorajada por uma amiga, deslanchou e começou atender pedidos. Percebendo que suas mãos não eram suficientes para a produção, buscou informação e adquiriu máquinas usadas e, novamente ciente de sua capacidade aprendeu, a utilizá-las apenas ela, os manuais e uma ajudinha do digital.

"Saída de maternidade, símbolo de vida nova.

Viúva e pensionista há muitos anos, Dona Edna afirma que o Crochê é o que sabe fazer bastante, ninguém nunca a ensinou, sempre foi a vontade de aprender. 

“Quando eu era pequena, meus pais não tinham condição de comprar linha e agulha pra mim, e os embrulhos que vinham com cordão, eu pegava os cordões e ia juntando, juntando, e quando fiz uma bolinha de cordão, comecei a fazer ponto corrente, e aí eu aprendi a fazer o crochê.”

Tem habilidades de conserto na máquina, porém não comparado ao crochê. Produz: toalha de mesa, tapete,

pano de centro, sainha de boneca, jogo de banheiro, saída de praia, colcha.
“Faço mesmo só para casa, presentear nora e aniversariantes. Agora as toalhas de prato que tenho vendido bastante.”

Aluna da professora Regina, por um longo período, aprendeu a confeccionar flores e outras coisas de EVA. Participou de outros cursos de curta duração.

“Ela é uma professora excelente, maravilhosa, muito inteligente.”.

TEXTO: Vitória Benedita Dias

CONHEÇA O TRABALHO DE EDNA:

bottom of page