Diversos Fazeres
Gilmaria
Com 28 anos, natural de Salvador, chegou em Valéria aos 12 anos, atualmente mora perto da USIBA.
E essa foi a primeira peça de Alane em seu novo “projeto 2020”. Vinda de uma família de mulheres do século XXII, visionárias, com bisavó costurando a mão, avó, mãe, tias e irmã, todas com dons voltados ao artesanato, não foi diferente com ela. Começou pelo fuxico, crochê, depois tomou coragem e comprou linha e agulha. Pensou, pensou, assistiu vídeos e fez
a primeira peça de tricô a mão. Deu presente, praticou bastante e após encorajada por uma amiga, deslanchou e começou atender pedidos. Percebendo que suas mãos não eram suficientes para a produção, buscou informação e adquiriu máquinas usadas e, novamente ciente de sua capacidade aprendeu, a utilizá-las apenas ela, os manuais e uma ajudinha do digital.
"Começamos a produzir bonecas africanas e colocar mais vida."
O artesanato, chegou na vida de Gilmaria, há uns 3 anos, contagiada por uma amiga, que indicou a fazer o curso “Arte em Flores” que gostou de fazer: "A primeira vez que vim ter gosto, porque eu fazia algumas coisas, mas nunca tive tanto gosto.”.
Conheceu Delza, que apresentou a Professora Regina no Centro: “é uma ótima Pró. Ela me ensinou algumas coisas. Depois parei e fiz um curso de Bolos, porém sempre produzo artesanato. SOU MIL UMA UTILIDADES!”.
O dia a dia com o artesanato, varia das solicitações de encomenda. Ela conta que se aproximou mais do trabalho
a partir de confecções de bonequinhas de pano: "Essas bonequinhas tem uma história bonita. Uma vez estava assistindo o programa “É de Casa”, aí eu e uma amiga começamos a conversar. O programa mostrou uma bonequinha só com as mãozinhas, sem olho, só com o cabelo. Depois nós duas começamos a confeccionar as bonecas africanas e colocar mais vida: colocar olho, boca. As pessoas começaram a gostar, pediram olho, vários tipos de cabelo e cores, e avançamos produzindo essas bonequinhas. Paramos um tempinho, no entanto gostei demais de fazê-las. Ficaram muito lindas!”
TEXTO: Vitória Benedita Dias
CONHEÇA O TRABALHO DE GILMARIA:
